Fala, minha nação futebolista, amantes do design esportivo e críticos visuais de plantão! Como é bom tê-los aqui no recanto. Preparem o café (ou o engov) que hoje vou destrinchar um projeto saboroso, daqueles que me enche de orgulho pela simplicidade inteligente.
Mais um trabalho executado naquilo que, sem modéstia, sou muito ápto: a arte de forjar identidades para times de futebol. Dessa vez, o desafio veio de uma quadra do Rio Grande do Sul, para um clube de Futebol de Salão com um nome que já é praticamente um briefing completo: o ENGOV Futsal.
Confesso que, ao receber a missão, soltei um sorriso. Não era sobre criar algo do zero, mas sobre respeitar e potencializar uma receita que já é um clássico — hehehe, literalmente! A paleta de cores (aquele amarelo e azul de alta visibilidade) e a própria logo do famoso remédio eram patrimônios visuais inegociáveis. O desafio, então, se tornou um quebra-cabeça delicioso: como juntar essa identidade tão familiar à agressividade e dinâmica de um escudo de futsal, sem perder a essência lúdica e clara da origem do nome?
Aqui, segui uma filosofia que muitos comentaristas de TV (especializados em brigar com o óbvio) talvez não entendam: não briguei com a imagem. Em vez de reinventar a roda, me concentrei em fazer o "feijão com arroz" com excelência. A base seria o próprio logo do ENGOV, com suas cores e tipografia intocadas — afinal, para que mudar um símbolo já tão entranhado no inconsciente coletivo?
Minha intervenção foi cirúrgica e estratégica. Introduzi um vetor estilizado de uma bola de futsal, não como um mero enfeite, mas como um elemento de contexto que grita "esporte" à primeira vista. E a jogada mestre veio de um ativo que a própria marca já utiliza: o poderoso relâmpago. Mais do que um detalhe, esse símbolo se tornou o coração da força do escudo. No marketing do remédio, ele fala de ação rápida. No contexto da quadra, ele traduz velocidade, energia eletrizante e o "choque" que o time pretende aplicar nos adversários. Foi a ponte perfeita entre as duas identidades.
Como sempre faço nos meus processos, apresentei três caminhos visuais diferentes para a diretoria. A primeira, mais conservadora; a terceira, mais ousada. Mas foi a segunda opção, equilibrada e impactante, que acertou em cheio o alvo. Foi "tiro e queda" — a escolha foi unânime, sem necessidade de ajustes. Sinal de que quando a ideia é clara, ela ressoa.
Aí, meus amigos, foi só "correr para o abraço" e finalizar os arquivos-mestre com aquele sentimento bom de dever cumprido.
Então, sem mais delongas, convido vocês para apreciarem o resultado final deste projeto. Eis o escudo que, muito além de curar ressacas, promete ser um verdadeiro "remédio" para os adversários dentro das quatro linhas. Contem pra mim nos comentários: vocês fariam alguma coisa diferente ou aprovaram a dosagem?





Especializado em: Audio visual, Web Design e Design Gráfico, com mais de 18 anos de experiência. Fui editor gráfico e diagramador de três revistas na Editora Círios em Belém-PA, de 2002 à 2016.
Ultimamente tenho trabalhado em design esportivo, trabalhando com rebranding de escudos de times de futebol, criação de logos e identidade visual, assim como, também, uniformes esportivos, social media dos seguimentos esportivo, alimenticio, médico, financeiro, cultural e etc.
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